terça-feira, 27 de dezembro de 2011

10 mandamentos para carnívoros que convivem com vegetarianos...


Não como nenhum tipo de carne há quase oito anos e ao ver essa lista escrita por alguém chamado Alison Green (e traduzida por Mirian Costa para o site Alimentação Sem Carne) claro que me identifiquei com alguns pontos.

Não é difícil ser vegeriano(a), e nem conviver com as diferenças de dieta dos amigos que comem carne, para mim ao menos. Mas confesso que às vezes é meio chato ouvir piadinhas ou frases que beiram a ignorância sobre a minha opção alimentar. Por isso compartilho aqui esses esclarecedores 10 mandamentos de Alison Green: (por Isadora Lescano)


"1- Não pense que os vegetarianos são espartanos que se alimentam de cenouras cruas e brotos de feijão.
A pergunta que mais ouço é "O que você come?"
Esta me deixa desconcertada; o que pode responder uma pessoa que tem uma dieta razoavelmente variada? Eu como espaguete, refogados, humus, cozidos, sorvete de framboesa, minestrone, saladas, burritos de feijão, bolo de gengibre, lentilha, lasanha, espetinhos de tofu, waffles, hambúrgueres vegetarianos, alcachofras, tacos, bagels, arroz com açafrão, musselina de limão, risoto de cogumelos silvestres — o que você come?


2- Aprenda um pouco de biologia.
Eu ainda não sei bem o que fazer com pessoas que são inteligentes sob outros aspectos mas acham que uma galinha não é um animal. Só para constar, vegetarianismo significa não consumir carne vermelha, aves, ou peixe — nada que tenha um rosto. Já perdi a conta das vezes em que garçons sugeriram um prato de frutos do mar como entrada "vegetariana".


3- Principalmente se as pessoas forem vegetarianas por razões éticas, não julgue que elas não se importarão com "só um pouquinho" de carne em sua refeição.
Você aceitaria "só um pouquinho" de seu gato, ou "um bocadinho" do Tio Jim em sua sopa?


4- Deixe de fazer lobby para a indústria da carne.
Parece que os carnívoros pensam que os vegetarianos são como as pessoas que fazem regime e que nós queremos trapacear de vez em quando.
Meu pai tem certeza de que se ele conseguir me convencer que sua carne enlatada é uma delícia, eu vou ceder e comê-la. Amigos tentam me fazer experimentar "só um pedacinho" de qualquer prato com carne que eles estejam comendo, partindo da premissa de que é tão bom que é impossível que eu recuse. Há vezes em que penso que os carnívoros aprenderam a fazer pressão com os caras malvados dos filmes anti-drogas que nós assistíamos no ginásio. Ouçam bem: não precisam insistir dizendo que é "ótimo", nós não vamos comer.


5- Quando um vegetariano fica doente, não diga a ele ou a ela que está desnutrido.
Dos comentários que ouvi quando tive gripe, vocês pensariam que os carnívoros nunca ficam doentes. Quando eu fico doente, tem sempre alguém esperando para me dizer que é por causa da minha dieta. Na verdade, da mesma forma que existem carnívoros saudáveis e doentes, há vegetarianos saudáveis e doentes. (Por falar nisso, estudos demonstraram que os vegetarianos tem o sistema imunológico mais resistente do que os carnívoros.)


6-Quando estiverem em um restaurante com um vegetariano, tenham paciência -- comer fora pode ser um desafio mesmo para o mais consumado vegetariano.
Apesar da aceitação em voga da dieta à base de vegetais, a maior parte dos cardápios de restaurantes ainda está repleta de produtos animais.
Alguns restaurantes parecem não ter nada a não ser carne em seus cardápios; mesmo as saladas têm ovos ou frango! Não reclamem se seus esforços para determinar os ingredientes exatos do minestrone parecerem paranóia; a experiência nos ensinou que esses interrogatórios à mesa são necessários. Após anos interrogando garçons e garçonetes, descobri que itens descritos como vegetarianos muitas vezes contém caldo de galinha, banha, ovos, ou outros ingredientes animais.


7- Não façam caretas para nossos alimentos.
Antes de torcerem o nariz para meu cachorro-quente de soja ou para o tofu, pensem naquilo que vocês estão comendo. Só porque se alimentar de animais é amplamente aceito, isso não significa que não seja uma grosseria.


8- Percebam que nós provavelmente já ouvimos isso antes.
Uma das coisas mais engraçadas sobre ser veg é a pessoa que tem certeza de ter o argumento que vai mudar minha maneira de pensar. Quase que invariavelmente vêem como uma destas jóias: 
(a) "Animais comem outros animais, portanto porque os seres humanos não o fariam?" (Resposta: A maior parte dos animais que mata para se alimentar não sobreviveria se não o fizesse. Esse obviamente não é o caso com os seres humanos. E desde quando usamos os animais como exemplo de comportamento?) 
(b) "Nossos ancestrais comiam carne." (Resposta: Talvez — mas eles também moravam em cavernas, conversavam aos grunhidos, e tinham escolhas muito limitadas de estilo de vida. Supõe-se que nós já tenhamos evoluído desde aquela época.)


9- Apesar da opinião popular, vocês não têm o direito de esperar que os vegetarianos transijam convicções pessoais em nome da "cortesia".
Pessoas que nunca sonhariam em convidar um alcoólatra recuperado para experimentar sua vodca preferida, ou em querer que alguém que levasse uma vida kosher aceitasse um pouco de bacon, acham perfeitamente razoável esperar que eu coma o bolo de carne da tia Maria porque eu o adorava quando criança e ela ficaria muito ofendida se eu não aceitasse um pouco agora.


10-Parem de dizer que os seres humanos "precisam" comer carne;
Nós somos a prova viva de que não precisam.
Pessoas que sob outros aspectos respeitam minha capacidade de me cuidar recusam-se a acreditar que não tomei a decisão de me tornar vegetariana impulsivamente. Eu fiz muita pesquisa sobre o vegetarianismo — provavelmente mais do que vocês fizeram sobre dieta e nutrição — e estou confiante da escolha que fiz.
Vocês conhecem os estudos que demonstram que os carnívoros tem duas vezes mais possibilidade de morrer de problemas cardíacos, 60% mais chance de morrer de câncer e 30% a mais de possibilidade de morrer de outras doenças? Eu não estaria comendo desta maneira se uma extensa pesquisa não tivesse me convencido de que o vegetarianismo é mais saudável e mais ético do que comer carne; uma pergunta mais pertinente seria se você pode justificar a sua dieta."


Só pra constar: minha intenção não é doutrinar ninguém com esse post. Cada um com sua vida e suas escolhas. Aliás, podem me chamar pra um churrasco se a cerveja estiver bem gelada :P (não que eu ache bonito ver um pedaço de bicho no espeto, pelo contrário, mas a boa convivência com os seres humanos ainda vale mais a pena do que discutir). E viva o respeito às diferenças.

Estudiosos afirmam que pombos entendem matemática!

Os olhares inocentes deles enganam: pombos, ao que parece, são os grandes conhecedores de matemática do mundo das aves. Estudiosos descobriram que esses animais podem fazer mais do que contar – eles podem lidar com números, no sentido abstrato, uma habilidade nunca antes vista a não ser nos primatas, conforme reportagem do New York Times. Pombos foram capazes de realizar, bem como os macacos rhesus, a tarefa de colocar números em ordem crescente.Cientistas observaram pássaros ao longo de um ano para bicar imagens mostrando quantidades de um, dois e três. O próximo passo para as aves, como para os macacos rhesus, era usar suas habilidades em colocar os números na ordem correta, do menor para o maior. Mostradas quantidades de seis e nove, eles foram capazes de fazê-lo. “Fiquei surpreso”, disse um pesquisador. O estudo sugere que tanto as aves e os macacos podem ter um ancestral comum de 300 milhões de anos, ou então eles evoluíram as habilidades de contagem separadamente.

Filhote de peixe-boi é resgatado após encalhar em Icapuí (CE)


Filhote é alimentado por equipes de resgate da ONG Aquasis após o encalhe no litoral cearense .
Um filhote de peixe-boi marinho foi resgatado após encalhar neste domingo, 25, na Praia de Retiro Grande, município de Icapuí. Eram 7 horas quando um garoto da comunidade avistou o animal na praia, durante a maré baixa.
O peixe-boi foi levado para as falésias e acomodado em uma anilha de cimento com água doce, enquanto uma equipe do Projeto Manatí, da ONG Aquasis, se deslocava para o local. O veterinário da instituição, Vitor Luz, examinou o animal e constatou que era uma fêmea recém-nascida, devido à presença de resquícios de cordão umbilical.
“Natália”, nome dado ao peixe-boi pelos moradores da comunidade em homenagem a uma das mulheres que auxiliou no resgate, possui 1,38 de comprimento total e 46 Kg. Não possui ferimentos e seu estado de saúde geral é bom. Amostras de sangue foram coletadas e enviadas ao laboratório para análise.
O filhote está sendo tratado no Centro de Reabilitação de Mamíferos Marinhos (CRMM) da Aquasis, localizado no SESC Iparana, em Caucaia. Neste mesmo local estão sendo construídas as novas instalações do CRMM, com o patrocínio do Programa Petrobras Ambiental da Petrobras e em parceria com o SESC Ceará.
O filhote é o quarto encalhado este ano na região entre o leste do CE e o oeste do RN e o terceiro resgatado vivo. O primeiro encalhe, de um filhote morto, foi registrado em fevereiro desse ano, na praia de Manibú (Icapuí ). O segundo encalhe de 2011 ocorreu em março na praia do Rosado (município de Porto do Mangue/RN). O terceiro filhote foi resgatado em setembro em Areias Alvas, município de Grossos/RN. As informações são da Aquasis.
Fonte: O Povo

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

NESTE NATAL NÃO COMA O PRESÉPIO !

Observe o presépio: tem vaca, cabrito, cordeirinho – todos observavam o Menino Jesus.

Os Evangelhos dizem até que com seus hálitos, os animais ajudaram a aquecer o recém- nascido.

Agora pense na maneira como os Reis Magos celebraram a chegada do Deus Menino. 

Seus presentes foram ouro, incenso e mirra. 

Em nenhum momento, os magos, José ou Maria sugeriram assar um peru ou um pernil para comemorar.

O Natal é o momento em que, no mundo inteiro, as pessoas que comungam da fé cristã se unem para relembrar o dia em que Jesus nasceu na humilde manjedoura de Belém.

Infelizmente, o sentido essencial desta data, que deveria ser prestar a uma reflexão coletiva sobre o modo como vivemos, perdeu-se por completo.

Poderíamos aproveitar o Natal para incluir em nossas vidas pelo menos o principal mandamento de Jesus: “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei.”

Mas em vez disto as pessoas se acotovelam nos shoppings, se estressamos no trânsito, estouram os limites do cartão de crédito…

O Natal deixou de ser a celebração da pureza e transformou-se no enaltecimento do consumo.

E nada está mais distante do sentimento cristão do que os cardápios natalinos. 

As pessoas se esquecem de que os primeiros adoradores de Jesus foram justamente os animais, e aquiescem na matança desenfreada que ocorre nesta época do ano. Quintuplica-se o abate de perus e outras aves; porcos, cabritos e carneiros também são mortos em proporções absurdas.

As pessoas desejam “paz” em suas mensagens natalinas, mas celebram o nascimento do Menino Jesus com os cadáveres de criaturas inocentes! 

Esquecem-se talvez dos imensos danos que a indústria da carne acarreta ao meio ambiente ou não consideram válido o argumento de que a carne em suas mesas significa a fome de milhões de pessoas. 

Pedem “saúde” no Novo Ano, enquanto abusam de gordura animal. Aos poucos, esta acaba por entupir suas veias e artérias, afetar o seu fígado bem como o equilíbrio de seus corpos e mentes.

Pense bem no sentimento que o traz Natal... Agora pense nas suas escolhas alimentares e no que você vai servir na ceia natalina...

Pense se esses fatores combinam...???


Se você é onívoro e não descarta o "Peru assado" na ceia natalina saiba que você está levando para dentro da sua casa sofrimento, escravidão e dor...


Mas como? Simples! Esse animal estatelado na sua mesa foi escravizado, maltratado e morto para esse único fim, que é a sua alimentação.


E além de seu recheio de farofa com passas, você está levando pra seus entes querido uma mega dose de antibióticos, analgésicos e anabolizantes.


Pois, caro onívoro, para que o animal viva em condições de tortura e sofrimento, ele precisa viver "chapado" e para ficar "desse" tamanho ele foi obrigado a receber doses e doses de anabolizantes.


Então, que tal fazermos a ceia diferente daqui pra frente!!! Sem sofrimento animal estatelado à mesa, sem "picadinho" de animal escravizado no arroz natalino...


Então, para finalizar um cartaz que eu baixei do Instituto Nina Rosa que trazem para você a verdade escondida embaixo da toalha de mesa!

Fonte: Angel Fairy love.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Animais são removidos do Minizoo da Redenção, em Porto Alegre.

Sob protesto de pessoas contrárias à remoção dos animais do Minizoo do Parque Farroupilha, em Porto Alegre, às 14h20min agentes da Guarda Municipal iniciaram o cercamento do local. Em seguida, chegou o caminhão que vai levar os 73 habitantes do local para um criadouro em Santa Maria. Apesar do ânimo mais exaltado de alguns presentes, a operação teve início.

A operação deve ser concluída por volta das 18h. Uma hora, faltava apenas a retirada dos macacos do Minizoo. Os reponsáveis pela remoção encontravam dificuldade para retirar esses animais. Uma rede teve que ser utilizada. 

Segundo o Ibama, o Minizoo não oferece as condições adequadas para ficar com os animais. Entre os problemas apontados pelo órgão estão a falta de vigilância 24h, poluição e recintos inadequados para as espécies. O instituto informou ainda que a decisão de fechar o local foi da prefeitura de Porto Alegre. Um veterinário do Ibama acompanha a operação no local.

Para o professor de Educação Artística e integrante de ONG que defende Direito dos Animais, Naor Nemmen, 50 anos, este é um momento histórico.

— Estou orgulhoso, já que há 45 anos eu fui trazido aqui e desde então vejo esse lugar como um campo de concentração. Quero guardar essa foto para os meus netos. O Ibama já apontou que não há condições, então será melhor que os animais sejam levados para outro local. Aqui o barulho e a poluição já passaram dos limites e isso não tem dinheiro que resolva — avaliou Nemmen.

Mais cedo, o integrante do Conselho de Usuários do Parque Farroupilha (Redenção) Roberto Jakubaszko, 60 anos, defendeu que essa decisão deveria ter sido tomada com consulta à população.

— Não é só chegar aqui, numa ação sorrateira, e levar os animais. Isso tem de ser discutido com a população — disse Jakubaszko, que frequenta o parque desde criança e acredita que a melhor solução seria readequar o Minizoo às normas exigidas.

Serão transportados animais como macacos, tartarugas, aves, além de algumas espécies ameaçadas de extinção. Eles irão para o Criadouro Conservacionista São Braz, em Santa Maria.

— Vamos oferecer uma condição bem superior — garante Santos de Jesus Braz da Silva, dono do futuro lar dos bichos do Minizoo.

A prefeitura quer tirar de funcionamento o Minizoo porque considera que os animais sofrem com o barulho, a poluição e a ação de vândalos.

O secretário do Meio Ambiente, Luiz Fernando Záchia, falou com ZH e confirmou que o Minizoo será encerrado esta semana. Sobre o sigilo envolvendo a transferência dos bichos, foi categórico:

— Tem de ter silêncio e não ter movimentação por causa dos animais. É uma operação que, logisticamente, não é muito simples.
 Operação é acompanhada por defensores dos diretos dos animais.

Fonte:Zero Hora online.

EUA e Gabão são os únicos a ainda usar chimpanzés em pesquisas...

           Um relatório do Instituto de Medicina (IOM, na sigla em inglês) e do Conselho de Pesquisa Nacional divulgado nesta quinta-feira, em Washington, determina que não há necessidade para o uso de chimpanzés em laboratórios de pesquisas médica e comportamentais. Segundo a Universidade Johns Hopkins, Estados Unidos e Gabão são os únicos países a fazer pesquisas científicas usando esses primatas como cobaias. Nos países da União Europeia, nenhuma nação mantém chimpanzés em cativeiro com esse objetivo.


                 Para os defensores dos direitos animais, há preocupação com o destino dos primatas usados em laboratórios depois que os fundos estatais forem cortados para os experimentos existentes. O Instituto Nacional da Saúde (NIH, na sigla em inglês) hoje financia o uso de 612 chimpanzés em pesquisas médicas nos Estados Unidos. “Este número me preocupa muito, pois é praticamente igual ao número de chimpanzés que temos em reservas nos Estados Unidos. Quem vai cuidar desses animais que têm vida longa e assumir o custo pela sobrevivência deles?”, disse April Truitt, diretora e fundadora do Primate Rescue Center, uma instituição que protege e cuida de chimpanzés que foram vítimas de abuso ou abandono.
Segundo a ativista, os chimpanzés costumam viver até os 60 anos e custam, por dia, cerca de US$ 22. Para ela, ainda que seja uma boa notícia, o anúncio feito nesta quinta pode ter consequências desastrosas a curto prazo, já que os laboratórios simplesmente devem mandar os animais, alguns com problemas de saúde e sem estarem socializados, a ONGs e instituições de cuidado, sem qualquer ajuda financeira. Há menos de duas semanas, por exemplo, April recebeu um chimpanzé que, em 43 anos, nunca tinha saído do cativeiro.
             Relatório
“Começamos o estudo com um ponto de vista agnóstico e, no final dele, chegamos à conclusão de que o uso de chimpanzés em pesquisas biomédicas não é justificável”, disse em uma entrevista à imprensa Jeffrey Kahn, presidente do comitê encarregado pelo relatório e vice-diretor do Berman Instituto de Bioética da Johns Hopkins University.
O relatório, solicitado pelo Congresso dos EUA, foi iniciado em abril deste ano e contou com a colaboração de cientistas, médicos, veterinários, especialistas em bioética, antropólogos e acadêmicos.
Existem atualmente diversas alternativas para a condução destes estudos, como o uso de engenharia genética a partir de modelos humanos.

Exploração de chimpanzés a caminho do fim?
O National Institutes of Health dos Estados Unidos suspendeu todas as novas bolsas de pesquisa biomédica e comportamental em chimpanzés e aceitou os primeiros critérios uniformes de avaliação da necessidade de tais pesquisas. Essas dizem que a pesquisa seja necessária para a saúde humana e que não haja outra forma de realizá-la.
           A agência governamental disse que os chimpanzés merecem consideração especial e que segundo um comitê especialista do Institute of Medicine a maioria da pesquisa em chimpanzés era desnecessária.
               As novas recomendações cobrem apenas os chimpanzés de propriedade ou mantidos pelo governo, o que totaliza um número de 612 indivíduos de um total de 937 chimpanzés disponíveis para pesquisa nos Estados Unidos. Somente alguns servem como cobaias simultaneamente.
                   Uma das áreas onde o uso de chimpanzé talvez continue a acontecer é na pesquisa da vacina preventiva de Hepatite C, embora ainda esteja aberto para discussão, já que o comitê não chegou a um consenso sobre este tópico.
                    A Humane Society elogiou a iniciativa mas ressaltou que a linguagem do texto implica que os chimpanzés ficarão detidos nos centros de pesquisa.
        “O que nós queremos é que eles sejam removidos para santuários”, onde áreas maiores estão disponíveis para eles.

Com informações do Jornal do Brasil e do do New York Times.

Nota da Redação: Não é porque os chimpanzés são ‘parentes próximos’ do ser humano que eles têm direito à sua integridade física, mas sim porque, como qualquer outro ser senciente, eles não têm que ser sacrificados para benefício de outros. A medida é benvinda, mas o raciocínio por trás dela é equivocado.

Fonte: Anda agência de notícias de direitos animais .

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Pelo fim do especismo, Uso de animais em religião...

“Eu quase que nada não sei. Mas desconfio de muita coisa” (Riobaldo, em Grande Sertão Veredas, Gimarães Rosa)







Na semana que passou, a população rio-grandina teve notícias de mais um caso de maus-tratos a animais, que levou a questionamentos e dilemas, visto envolver o assunto religião. Um pobre animal, assim como muitos dos que vemos por aí jogados em cruzamentos (encruzilhadas) de ruas ou em áreas verdes menos habitadas (vegetação do Jardim Sol, beira de estradas etc.) e mortos, foi encontrado com vida por transeuntes que se sensibilizaram com o sofrimento alheio e de espécie que não a humana.

Buscaram ajuda com as professoras da escola pública Getúlio Vargas, estas, em exemplo de solidariedade, colocaram a mão no feitiço, resgataram o animal com as duas asas e patas quebradas, abandonado para morrer de dor, de inanição, sede, atropelado etc. Essas professoras passaram grande parte de seu sábado de folga procurando soluções a fim de que a ave tivesse destino diferente do almejado pelos seres cruéis que o torturaram e depois o “arrumaram” em uma encruzilhada, com pacotes vermelhos e alguns charutos. Eu pude presenciar no dia posterior o sofrimento do animal, aos cuidados de pessoa humilde, de situação financeira limitada e de coração nobre.
Acompanhei o desenrolar dos comentários à matéria publicada no jornal e, inclusive, a denúncia feita na Câmara de Vereadores. Fiquei feliz em ver a unanimidade de opiniões em condenar o ato. Aprendi que a Umbanda não usa animais em seus rituais (mas não entendo por que o título da matéria do dia 28/10 do Jornal Agora fala em líder umbandista e este afirma o uso de animais).
Usam-nos as religiões de matriz africana que, segundo sustentaram seus representantes, não aprovam animais quebrados jogados nas ruas. Afirmou o sr. Nilo: “Nós não queremos sofrimento em nossas vidas, então, por que fazer um animal sofrer? Não tem lógica. Nós sacrificamos animais em nossas festas, mas sempre para nos servir de alimento”.
Ou seja, sempre que a discussão sobre morte de animais em ritos religiosos vem à tona, a justificativa “nobre” é a de que esses animais, depois de manipulado nos ritos (e sinceramente não consigo entender como um ser que não quer morrer e sente dor não sofra), servem de alimento. Assim também os povos antropófagos comiam seus inimigos, a fim de absorverem suas qualidades.
Como disse a doutora em filosofia Sonia Felipe quando palestrou em Rio Grande, há cerca de dois anos, o ser humano cultua a “religião do prato”, “meu prato é sagrado, não ponham as mãos nele. Eu ‘preciso’ de pedaços de animais em meu prato para viver. Aprendi a ser assim, não tirem a minha comida! Vou morrer sem ela.”
Ao longo da história, o uso de animais humanos passou a ser abominado pela espécie (embora às vezes surjam notícias de que tais atos continuem acontecendo), infelizmente os animais de outras espécies ainda o continuam sendo. Ao longo da história, muitas vozes também têm se levantado contra o hábito alimentar humano de servir-se de outras espécies (Anna Kingsford, Helena Blavatsky, Gandi, Henry Salt, Schopenhauer, Plutarco e tantos outros nomes) e muitos humanos entenderam que o sagrado do seu prato é justamente não se alimentar de seres sencientes, aprenderam que “não devem e não precisam” se alimentar dos corpos dos animais não-humanos.
Assim como muitos seres humanos trocaram e trocam seus hábitos a cada dia, substituindo os animais do seu prato por uma infinidade de alimentos sem precisar da morte de seres sencientes, as religiões que ainda os usam poderiam fazer o mesmo.
Riobaldo, o personagem de Guimarães Rosa, nos diz “Eu quase que nada não sei. Mas desconfio de muita coisa.” Esse número expressivo de pessoas que discordam do uso de animais em ritos religiosos, embora ainda não seja de vegetarianos, tem no seu íntimo a desconfiança de que alguma coisa está errada… Tom Regan (filósofo da libertação animal) chama-os de “relutantes”. Todos os humanos pertencem à mesma espécie animal e ninguém é superior a ninguém, mas todos podemos fazer diferença, a cada dia, para milhões e milhões de seres indefesos escravizados, torturados, explorados, comidos, somente pelo fato de não pertencerem à nossa espécie. Seja vegano.
*Advogada, radialista, componente do GAE – Grupo de Abolição do Especismo (http://www.gaepoa.org/)
Fonte: Jornal Agora

Projeto reeduca ribeirinhos para proteção de peixe-boi...


Protegendo a vida na Amazônia: peixe-boi (Foto: Reprodução/Terra)

Parceria entre o Tetra Pak e os Centros de Preservação e Pesquisa de Mamíferos Aquáticos (CPPMA) viabiliza uma expedição pelo Rio Uatumã que tem como objetivo reeducar a população ribeirinha a importância da preservação do peixe-boi. A ideia do projeto é mostrar que a extinção do animal causaria um sério problema e prejudicaria a biodiversidade da Amazônia.
A caça desse animal diminuiu consideravelmente seu número de mais de 120 mil para apenas alguns milhares. Preocupados com esta situação, a Tetra Pak apoia o projeto Protegendo a vida na Amazônia. “O peixe-boi é um semeador, com o seu fim muitas espécies de vegetais serão ameaçadas’, diz o diretor de Meio Ambiente do Tetra Pak, Fernando von Zuben.
O programa é dividido em quatro expedições, a primeira está ocorrendo neste mês, a próxima está programada para março e as outras duas acontecerão depois, em intervalos de três em três meses.
Nesta etapa, profissionais especializados do CPPMA ficam a bordo de um barco no Rio Uatumã e realizam palestras e atividades para a população ribeirinha. Eles mostram a importância da preservação do peixe-boi. Durante esses encontros são distribuídos cartilhas e panfletos com informações e dicas sobre como descartar corretamente lixo sem contaminar o rio.
Por causa da caça e, portanto, da rápida redução do número de peixes-boi, eles vêm sendo criados em cativeiro pelo CPPMA, na Vila Balbina (AM). São 48 animais que aguardam a liberação para seu hábitat.
Segundo Zuben, o investimento em todo projeto é de aproximadamente R$ 150 mil. “Já passamos por cinco comunidades, nossa ideia é que por meio de palestras, miniteatros possamos conscientizar a população. A região é muito carente e precisa de uma educação ambiental correta para entender a importância da preservação da nossa biodiversidade.”
Fonte: Terra

domingo, 4 de dezembro de 2011

Baterista do CPM22 apoia o projeto Natal Animal!!!

O Natal Animal é um projeto inspirado nas tradicionais “sacolinhas de Natal” que fazem a alegria, todos os anos, de várias crianças. Para quem não conhece, as sacolinhas de Natal geralmente são compostas por uma roupa, um calçado e um brinquedo, e são doadas para crianças carentes.
Pensando nos inúmeros animais que também se encontram em situação de carência, foi criado o Natal Animal. Animais necessitados, que aguardam adoção ou precisam de apadrinhamento, receberão kits contendo itens básicos e alguns itens específicos (de acordo com as necessidades de cada animal). O dinheiro arrecadado para os animais (excetuando as taxas do PagSeguro e do Paypal) será utilizado na compra de itens que irão compor as sacolinhas de Natal, e a própria equipe do Natal Animal irá entregar as sacolas (tudo será registrado com fotos).
O baterista da banda CPM22, Ricardo Japinha, que é vegetariano, fez questão de demonstrar seu apoio e vestiu a camisa do projeto. Foto: divulgação
Porém, o objetivo do Natal Animal não se restringe ao projeto das sacolinhas. Outra questão essencial é divulgar os animais para que possam receber o melhor de todos os presentes: uma família. Quer adotar um amigo? No Natal Animal há vários peludos esperando por um lar! Entre em contato que informaremos quais são esses animais.
Para que os animais possam receber os kits, contamos com a sua ajuda! Apadrinhe um animal, fazendo uma doação (para a montagem da sacolinha), e minimize a carência destes seres especiais. Além de praticar um ato de amor, você concorre a uma assinatura (válida por um ano) da Revista dos Vegetarianos, uma publicação da Editora Europa.
Como doar
Você pode doar através de compra segura (PagSeguro) no próprio site do projeto, ou por meio de depósito bancário (é importante entrar em contato para que possamos identificar sua doação). Os dados para depósito: Banco Itaú, agência 0158, c/c 09530-7. Contato: natalanimal@gmail.com. Quem está no exterior pode doar através do PayPal (para quem está no Brasil, recomendamos o uso do PagSeguro).
Animais auxiliados
O projeto Natal Animal vai ajudar, na campanha de 2011, animais que estão abrigados nos seguintes locais:
Abrigo da Dona Cidinha – Mairiporã/SP – http://www.abrigodonacidinha.blogspot.com/
Santuário das Fadas – Itaipava/RJ – http://santuariodasfadas.org/
Projeto Mucky – Itu/SP – http://www.projetomucky.org.br/
Atenção 1: Se o valor arrecadado para um animal for superior ao montante estimado para a montagem da sua sacolinha (esperamos arrecadar, no mínimo, R$ 250,00 para cada animal), esse animal receberá mais produtos. Ou seja, um único animal poderá receber mais de uma sacolinha. Ajuda nunca é demais! Em nenhuma hipótese o projeto Natal Animal repassará dinheiro para os responsáveis pelos animais. O objetivo do projeto é arrecadar dinheiro que será utilizado na compra de PRODUTOS usados nos cuidados e manutenção dos animais.
Atenção 2: Se um animal do projeto Natal Animal estiver com alguma grave doença, que exija tratamento emergencial, o tutor do animal pode optar por receber a sacolinha com os produtos OU receber auxílio para o tratamento. Ou seja, a partir de avaliação e diagnóstico de um médico veterinário, o valor arrecadado no projeto (para o animal em questão) poderá ser revertido em tratamento, através de uma negociação direta da equipe do Natal Animal com o veterinário responsável. Não iremos repassar dinheiro para o responsável pelo animal, e sim efetuar o pagamento diretamente na clínica, mediante todos os comprovantes necessários.
Atenção 3: Se um animal do projeto Natal Animal for adotado durante a campanha de arrecadação, ou após o período de arrecadação (mas antes da entrega das sacolinhas), passaremos as doações arrecadadas para outro animal do mesmo abrigo do animal adotado (e que ainda não esteja no projeto).
Prestação de contas do projeto Natal Animal
O extrato de toda a movimentação financeira do projeto é aberto e pode ser visualizado emhttp://natalanimal.com.br/2011/default/extrato
As sacolinhas
Gostaríamos de arrecadar, no mínimo, R$ 250,00 para cada animal. Alguns exemplos de itens que podem compor as sacolinhas de Natal:
Sacola:


ração (vegana)
frutas desidratadas (para os    primatas)
pacote de petisco
cobertor de soft
shampoo
condicionador
vermífugo
anti-pulgas
complexo vitamínico
higienizador de ambientes
brinquedo
descartáveis para procedimentos veterinários
tapetes higiênicos
entre outros itens…



Qualquer dúvida deverá ser encaminhada para a idealizadora do projeto,  através do e-mail natalanimal@gmail.com




Fonte: ANDA Agência de notícias animal.
Participe, faça com que o Natal desses animais seja mais feliz!

Criticado por biólogos, Richard Rasmussen dá de ombros e sai correndo atrás de mais um bicho ...

"Estresse é coisa de ser humano e de animal em cativeiro" - Richard Rasmussen, apresentador do programa Aventura selvagem, no SBT/Alterosa



                                  Numa tarde ensolarada, um inofensivo filhote de jararaca dorme num cupinzeiro no Parque Nacional das Emas, em Goiás. O bicho não percebe quando um homem se aproxima com um graveto na mão e, de repente, o cutuca. Encurralado, o animal se defende e dá o bote. Na televisão, o filhote, que poucos minutos antes dormia tranquilo, é mostrado como uma cobra violenta e perigosa. Mas o animal não está fazendo nada mais do que se defender de um invasor, este sim, agressivo. Trata-se do paulista Richard Rasmussen, apresentador do programa Aventura selvagem, que vai ao ar no SBT/Alterosa toda sexta-feira, às 21h20. 

                              Desde 2003, esse economista metido a aventureiro ganha a vida cutucando animais silvestres e exibindo as cenas em seu programa de TV. Criticado por não ser formado em biologia, Richard Rasmussen, de 40 anos, resolveu fazer o curso. Levou sete anos para se formar biólogo pela Universidade Ibirapuera (Unib), em 2008. “Eu já sabia algumas coisas do mundo animal. Só fiz o curso para formalizar esse meu conhecimento”, argumenta ele.

Entre as vítimas desse Indiana Jones de araque, estão animais como uma jaratataca (conhecido popularmente como gambá), também moradora do Parque Nacional das Emas, perseguida incansavelmente por ele, e um lagarto da República Dominicana, que foi esfregado e apertado pelo aventureiro até que finalmente se sentisse ameaçado o suficiente para mostrar seu mecanismo de defesa: inflar o papo e se fingir de morto. Na ocasião, Richard comemorou a cena, dizendo: “Olha que bicho maravilhoso”. 

Já o biólogo Valter Barrela, professor de ecologia da PUC-SP, não acha a cena tão admirável. “Isso acarreta estresse aos bichos. Mas ele (Richard) tem de fazer o showzinho dele. Se não incomodar o animal, não vai ter audiência”, diz Barrela.

                           O oceanógrafo gaúcho José Martins, responsável pelo Projeto Golfinho Rotador, em Fernando de Noronha, também não concorda com os procedimentos de Richard. “Ele interfere muito na vida do animal. Além disso, infringe a legislação ambiental. Os animais não podem ser perseguidos, manipulados, tirados da família, do ambiente em que vivem”, destaca Martins. “E ele faz tudo isso.”

Multa e cassação 

                        Essa não é a primeira vez que Richard infringe leis ambientais. Em 2005, o Ibama fechou o criadouro que o biólogo paulista mantinha numa propriedade em São Roque (SP), com 194 exemplares da fauna silvestres sem comprovação de origem legal, falta de marcação individual e comprovação de destino. No local, os técnicos do Ibama encontraram animais mal alimentados e até alguns mortos. Como consequência, pagou multa de R$ 250 mil e teve a autorização para manejo de fauna cassada no estado de São Paulo. Mas isso parece não ter sido suficiente. Atualmente, ele mantém um quati e algumas cobras na casa onde mora, em Cotia (SP). 

Apesar das críticas de biólogos com trabalhos respeitados e das broncas do Ibama, Richard Rasmussen fala que aqueles que o acusam de agredir os bichos são sentimentalistas demais. “Estresse é coisa de ser humano e de animal em cativeiro. Bicho selvagem não tem isso”, diz. 

                       Mas não é assim que pensam diretores de parques nacionais que Richard visita. Ao ser escalado para acompanhar a viagem que o biólogo fez ao Parque Nacional das Emas, no ano passado, o guia Renato Gusmão conta ter sido orientado a não permitir que o apresentador incomodasse os animais. “Os biólogos e o diretor do parque me pediram para evitar que ele pegasse os bichos. Isso incomoda o animal e pode estimular outras pessoas a fazer o mesmo”, conta Gusmão. 

                                Nem precisa ser especialista para perceber o quanto Richard perturba a fauna por onde passa. Muitos telespectadores já se mostram incomodados com as aventuras estabanadas do biólogo. A assessoria do Ibama afirma que recebe reclamações do público desde que o apresentador estreou um quadro no programa Domingo espetacular, em 2005. E até as autoridades impedirem Richard de agredir os bichos, ele continuará sendo o terror dos animais.



Fonte:   www.divirta-se.uai.com.br